| Vol. 1, N° 2, MAY-AGO, 2012, p. 20 Caracterização Psicossocial de Pacientes Submetidos à Cirurgia de TransgenitalizaçãoCarlos A. Cury, Daniela L. de Souza ResumenCaracterización Psicosocial de Pacientes Sometidos a la Cirugía de TransgenitalizaciónObjectivo: El transexualismo o el desorden de la identidad de género caracterizase por el incómodo contínuo con el sexo anatómico, asociado a un fuerte deseo de cambiar para el otro sexo. Nuestro objetivo fué caracterizar los pacientes sometidos a la cirugía de transgenitalización del punto de vista psicosocial. Material y Métodos: Participaran del estudio 55 transexuales masculinos que realizaran la cirugía de transgenitalización durante el periodo de 1998 a 2007. Las informaciones fueran obtidas en encuestas durante el pre-operatorio. La muestra fué caracterizada de acuerdo con las variables siguientes: edad, grupo etnico, escolaridad, procedencia, religión, profesion, estado civil, orientación sexual, calidad del relacionamiento familiar y uso de hormónios. Resultados: La edad média fué de 27,92 años. La profesion de los pacientes fué muy diversa. Cuanto al estado civil, 96,2% eran solteros y 3,8% divorciados. Todos decian que sentianse atraídos por hombres y sin considerarse homosexuales; 37,7% tenian relacionamiento estable con hombres hace 3,62 años. La família de los pacientes en 47,7% de los casos aceptó, desde el início su condición de transexual. La calidad del relacionamiento familiar fué buena o óptima en 98,2% de los casos y 89,1% de los pacientes usaban hormónios. Conclusiones: Eses pacientes mostraranse muy semejantes con las descripciones que existen en la literatura, excepto las informaciones como rechazo familiar y social, dificultad de estabilización profesional, su adecuación solamente en profesiones con estereóptico femenino, promiscuidad y sin preferencia por relacionamientos estables, que contrarian algunos de los mitos sobre los transexuales. ResumoCaracterização Psicossocial de Pacientes Submetidos à Cirurgia de TransgenitalizaçãoObjetivo: O transexualismo ou distúrbio de identidade de gênero é caracterizado por desconforto persistente com o sexo anatômico, associado a forte desejo de mudar para o outro sexo. Nosso objetivo foi caracterizar pacientes submetidos à cirurgia de transgenitalização do ponto de vista psicossocial. Materiais e Métodos: Participaram do estudo 55 transexuais masculinos que realizaram a cirurgia de transgenitalização no período de 1998 a 2007. As informações foram obtidas em entrevistas durante o pré-operatório. A amostra foi caracterizada de acordo com as seguintes variáveis: idade, grupo étnico, escolaridade, procedência, religião, profissão, estado civil, orientação sexual, qualidade do relacionamento familiar e uso de hormônios. Resultados: A média de idade foi de 27,92 anos. A profissão dos pacientes mostrou-se diversificada. Quanto ao estado civil, 96,2% eram solteiros e 3,8% divorciados. Todos diziam sentirem-se atraídos por homens e não se consideravam homossexuais; 37,7% deles tinham relacionamento estável com homens há 3,62 anos. A família dos pacientes em 47,7% dos casos aceitou desde o começo sua condição de transexual. A qualidade do relacionamento familiar foi boa ou ótima em 98,2% dos casos e 89,1% dos pacientes usavam hormônios. Conclusões: Esses pacientes mostraram-se muito parecidos com as descrições encontradas na literatura, exceto informações como rejeição familiar e social, dificuldade de estabilização profissional, sua adequação somente em profissões estereotipicamente femininas, promiscuidade e não preferência por relacionamentos estáveis, que contrariam alguns mitos sobre os transexuais. AbstractPsicosocial Caracterization of Patients Submited to Sex Reassignment SurgeryAim: Transexualism or gender identity disorder is characterized by constant distress with the anatomic sex, associated to a strong desire to change for the other sex. Our objective was characterize patients submitted to sex reassignment surgery in the psychosocial point of view. Materials and Methods: The study participants were 55 masculine transsexuals submitted to sex reassignment surgery during 1998 and 2007. The information was obtained through interviews during pre surgery period. The sample was constituted in accord to the variables that follow: age, ethnic group, scholarship, origin, religion, profession, civil state, sexual orientation, quality of the family relationship, and hormone use. Results: The mean age was 27.92 years. The patients profession was very diversified. Regarding the civil state, 96.2% were single and 3.8% divorced. Everybody said they were attracted to men and they didn’t consider themselves as homosexuals; 37.7% had a stable relationship with men for 3,62 years. Their family accepted, since the beginning their transsexual condition in 47.7%. The quality of the familiar relationship was good or very good in 98.2% of cases and 89.1% used hormones. Conclusions: Those patients were similar to descriptions found in the literature, except information like familiar and social rejection, professional stabilization difficulties, adaptation only in professions with feminine stereotype, promiscuity, and no preference for stable relationship, in opposition to some myths about transsexuals. |